quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O óleo de Lorenzo


Do it yourself.
Um filme ótimo para se terminar um ano como foi o de 2009, que reforça mais uma vez a idéia de que se você quiser que algo seja feito, faça você mesmo.
O filme conta a história de um pai e uma mãe que lutam bravamente para descobrir a cura do doença rara que seu filho possui, lutam contra o tempo e contra toda a burocracia que o sistema impõe, encontram esperança no desconhecido e em si próprios, com um final expetacular. Uma história baseada em fatos reais e que realmente emociona pela profundidade e clareza com que foi tratado o assunto. Vale a pena ver.
Relembrando 2009, muitos fatos históricos marcantes aconteceram, mas infelizmente vêmos a cara do nosso país cada vez mais manchada pela submissão do povo, a palhaçada aprontada pelos nossos governantes, dinheiro na cueca, dinheiro na meia e por ai vai.
E pra dizer a verdade tenho esperanças que 2010 seja melhor, que pelo menos a justiça seja feita uma ou duas vezes. Que nosso presidente viage menos e preste mais atenção no que merece sua atenção, pois vêmos que aqui as coisas acontecem e nunca ninguém sabe de nada, ninguém viu nada, até quando?
Portanto, relembrando O óleo de Lorenzo, sabemos que fazer algo depende de nós muitas vezes, quando demonstramos nossa fidelidade não pegando emprestado sem devolver tanto da empresa que trabalha quanto do amigo próximo, você demonstra o cidadão que é quando realmente faz a diferença, uma pequena ação pode mudar tudo, um minuto pode decidir uma vida.
Muito mais que esperança tenho fé, pois acredito que a juventude não está perdida, espero sempre, posso estar errada, mas quem não espera vai embora antes da eucaristia, compreendem?

Muitos planos foram deixados pra traz, muitos sonhos novos nasceram, muita vontade de viver reina ainda em mim.

Olhe para o lado e veja o reflexo do que você é, se não se encontrar no próximo e na natureza que o rodeia, talves não se encontre em nada mais.


Abraços.
PAZ.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cerimônia


Eramos dois estranhos em meio a escuridão
esperando por um amigo que não tinhamos.
Eramos dois estranho no ninho da bondade
Ocultos no tempo, presos a liberdade.

Pedi um jantar pra comemorar a sua volta.
Pedi um jantar, coloquei na mesa um outro pedido de perdão.

A entrega sempre será pouca demais,
e a felicidade será sempre apenas
a tregua pra tanto tristeza.
Me dê um cigarro meu velho amigo,
não precisamos dos pedidos de perdão.

Não peça que eu relaxe,
nem que eu continue sã.
Gosto dos venenos que sou capaz de conquistar.
Não peça que eu me cale,
nunca me arrependo.
Somos todos capazes de errar.

Uma vez fiz um pedido em silêncio,
recebi a derrota em testamento.
Ainda sinto prazer na dor,
ainda sinto as estrelas dilatarem na escuridão.

Ficamos presos no tempo
sem saber que hora voltar.
É tão quente aqui na calçada
e o ar que circula ainda é frio demais.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Disorder

A ordem natural do tempo, desordem.



Durante todo o tempo tudo está pronto para ser passado.
E a saudade que a gente sente nos mantém fieis, as alegrias efêmeras.

Tudo está se desintregando, na chuva ou no sol.
E por mais que tente ir contra, TUDO PASSA, mesmo que só passe para um estado avançado de insensatez.

A dinâmica é o progresso.

sábado, 14 de novembro de 2009

O que não é explicavel é ilimitado...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Can you feel me?

Ser pequeno é ser feliz...

Das papoulas eu quero ópio.


O cheiro de chuva entorpece,
após a tempestade a cidade amanhece.
Esquece...

Nascemos do amor primordial,
pretendemos ser nossos assassinos mais discretos.

Mais uma droga barata, quem se opõe?
Mais um amor desleal, quem se propõe?

Mentiras, mentiras
Qual delas saborear?

Saboreie meus enigmas. Aqui, ali, acolá.

Estimpar a esperança, agarrar a liberdade, sentir medo, levitar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ausência

A minha melancolia se fez com o ar

agora neste peito só restou ausência,

dos meus sentimentos só nostalgia

dos abraços mais raros só despedida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Antítese

Ilustração de Orlando Pedroso


A modernidade foi criada.

A humanidade foi perdida.

As mil faces da mesma moeda,

alimentam-se da sua desgraça.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Abortar

Hoje eu devia não ligar
nem dizer aqui o que penso
eu devia mesmo era caminhar
ou simplesmente deitar para não acordar.

Meu medo, sempre tão covarde
vive dentro de mim se alimentando
de promessas fúteis, de passados ingloriosos.

Estou pedindo pra nascer
mas já fazem mais de 9 meses
que estou aqui sem atenção
quem está ai fora, salve-me de mim.

Quero mesmo é te amar
mas não posso
essa placenta já faz parte de mim.

Meus 15 anos também passaram
e eu não me lembro deles.
As memórias e os amigos são a única coisa que sobra do tempo
vivemos das 24 horas apenas 30 minutos.



O que queres, se já tens tudo?

- Perder tudo que tenho.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tudo novo de novo



Menino impulsivo,

Subindo mais alto que pode
encontrou seu mais triste tesouro
e perdeu nessa busca terrena
sua pernas a procura de asas.
Voou pra bem longe dali
deixou sua infancia, seu ego, sua menina
agora estão casados ali com passado
e o presente é tão longe daqui.
Conquistou muito mais do tinha
não deu valor e quase perdeu a vida
em um impulsivo mais forte que o céu.

Vamos mudar
tudo o que velho e feio
reinveintar o que é eterno
sem receio, acordou para o fim.
Do sertão restaram os cactos
do céu apenas o seu impacto
causando feriados secas
em sua pele e em sua beleza.

O novo é tão triste
culminando cicatriz aberta
tentar acalmar a ferida...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Geração Y"


A Geração Y, também referida como Geração millennials ou Geração da Internet é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à coorte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela Geração Z.

Esta geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica.
Os seus pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a sua auto-estima.
Cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas.
Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo.
Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de telefonia celular para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores.




Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo do consumo de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam atender esta nova geração de consumidores que se constitui um público exigente e ávido por inovações.
Preocupados com o meio ambiente e causas sociais, essa nova geração tem um ponto de vista diferente das gerações anteriores que viveram épocas de guerras e desemprego, com o mundo praticamente estável e mais comodo a liberdade de expressão, esses jovens conseguiram se preocupar com valores esquecidos como vida pessoal, bem-estar e enriquecimento pessoal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

De onde vem tanto medo?

Como deve ser chato ser adulto
repetir mil vezes as mesmas frases de ajuda
repetir mil vezes as mesmos fracassos
como se tudo tivesse se tornado rotina.

Odeio todos e suas histórias mal contadas.

Ninguém sabe o que se passa sob minha carne
Nem o peso do silêncio, nem o peso da vida.

Quero um remédio, nenhum deles tem sentido.


Eu não quero ser seu igual.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Amar é verbo intransitivo!


Segundo os conhecimentos bíblicos que possuímos, se é que chegam a ser conhecimentos confiáveis, sabe-se que o pecado não vem antes do homem, mas que todo pecado só antecedeu o homem em pensamento, seus ações só foram frutos de pecado apartir do momento que Eva vê algo que não poderia possuir em sua frente, a maça que possuia o pecado, o que a meu ver seria uma maça completamente normal, mas que o ato de quere-la e depois desobedecer e possui-la se tornou seu pecado maior. Portanto o pecado foi criação divina, assim o homem também é capaz de criar o pecado e pratica-lo.

A sociedade durante todos os anos apartir de sua criação tenta moldadar o homem conforme o bem e o mal que ela acredita ser, baseando-se em seus conhecimentos durante os seus anos de existência e seus interesses econômicos na maioria das vezes. O homem quando entra em choque com essa sociedade moralisante, pecadora, imoral, se vê preso em uma teia, em que não há como escapar, vê o reflexo de todas as proibições serem apenas para as classes que não possuem poder aquisitivo, e se revolta e assim como Eva, desobedece.

Mas e quando o amor entra em choque com a realidade, o que fazer? Fugir e se esconder, ou ficar e encarar. A maioria foge, nem sempre porque realmente quer, mas porque é uma maneira mais fácil de se conviver em sociedade, de ficar no silêncio das bocas alheias.

Li outro dia em um fotolog de uma conhecida que o amor que ela sentia não era um amor que podia ser medido, mas era um amor incondicional, será?
Será que é tão fácil assim dizer que seria incondicional se somos preconceituosos ao ponto de despresarmos as diferenças com piadinhas?
Mas se é verdadeiro, porque esse amor não pode acontecer? Porque é entre pessoas do mesmo sexo? Porque é entre pessoas de etnias diferentes? Porque é entre pessoas com religiões diferentes?
A sociedade manipulou e ainda manipula, nivela todos com cimento e pá, quem é essa sociedade? NÓS? Que pedimos liberdade, igualdade e fraternidade? Ou seria liberdade, igualdade e fraternidade apenas para quem nos interessa?

Mais uma vez caio no individualismo e na minha individualidade quando tento explicar algo apenas com meus poucos pensamentos e conhecimento.
Criticar, afirmar, interrogar é muito fácil quando se trata de uma pessoa com a boca cheias de coisas para dizer.


Amar nunca será pecado quando é verdadeiro, livre, incondicional...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O mal do século


Outro dia entrei em uma daquelas discussões sem fim sobre a matança de animais que ocorre todos os dias em todo o mundo para a alimentação humana. Perguntei para um colega se ele achava que uma vaca possuia o mesmo valor que um mico leão dourado para a natureza. Ele disse que sim, que os dois acupavam o mesmo cargo inútil. Bom, com este comentário cheguei a mesma conclusão que já possuia, o homem graças a bíblia e o Deus pregados nas religiões cristãs ainda possuem na cabeça a idéia de que os animais qualquer que sejam não possuem alma e nem direito de viver.

Enquanto a cadeia alimentar do homem não é corrompida, ele é bom, é humano, é sábio, mas se retiram do seu prato a carne, não há quem o segure. Suas tradições ainda ditam seu caráter, suas religiões, crenças, ações irresponsáveis, distanciaram-o dos animais, e ele nem chega mais a assemelhar seus sentidos aos deles, pois parece que valores novos e insanos são cada dia mais incrementados no dia-a-dia do homem, que o torna algo estranho e cruel e mais semelhante com a sociedade em si, que não se guia pelo senso comum, mas sim pela individualidade.

Nossos valores adquiriram valor material, somos oprimidos por nós mesmos ao ponto de não nos reconhecermos mais como um todo, como parte da natureza também, somos mais, somos os deus do nosso destino e a religião é algo que carregamos apenas para parecer homens melhores. Nosso estilo de vida é facista e alienado. Somos fruto de um aborto mal planejado pelo século. XVII.
Chego a conclusão que só seremos capazes de amarmos e respeitarmos uns aos outros no dia em que percebermos que somos natureza, mas que acima de tudo a natureza que vive fora de nós é o reflexo de nossas ações.

O individualismo é o mal do século.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Adorno e Horkheimer em A Indústria Cultural


Em A Indústria Cultural – O Iluminismo como Mistificação de Massas , Theodor W. Adorno e Max Horkheimer mostram que a indústria cultural que se formou com o capitalismo está descaracterizando o valor de arte e a função da cultura. Para eles, a estandartização das técnicas de produção estagnou o conhecimento histórico e instalou o valor de mercado. As pessoas se sujeitam a determinadas imposições para pertencerem a uma sociedade que se julga superior e tem caráter elitista; desesperado, o cidadão comum torna-se presa fácil para os líderes. No caos cultural, palácios e sedes decorativas representam a pura racionalidade sem função e sentido dos grandes cartéis internacionais; perto desses monumentos, as casas populares que utilizamos parecem favelas. O culto ao aço parece não ser motivo de grandes preocupações.

Utilizando o negócio como ideologia, cinema, televisão e rádio não produzem arte. Verifica-se a industrialização desses meios e a perda de caráter social ao vermos o custo de produção dos materiais divulgados. A técnica atua como meio de poder dos mais ricos sobre a sociedade, que se aliena. Se temos o telefone, que permite uma conexão bilateral, temos também o rádio, que descaracteriza o sujeito ao não permitir uma réplica na comunicação. Adaptações como as de um livro para um filme retiram a originalidade da obra, e a sociedade crê que a película é tão igual ao material impresso. Se essa indústria é alimentada por alguém, cabe aos bancos fornecer os investimentos necessários, e ao governo a tarefa de não interromper o ritmo maçante da produção "cultural".

No meio disso tudo está o consumidor. Aquele que inocentemente reconhece qualquer produção estética como sendo arte. Na verdade, a padronização dos espectadores os torna massa de manobra e conteúdo meramente estatístico. Mede-se a repercussão de um programa não pelos seus comentários e críticas, mas sim pelos pontos de audiência e vendas que ele proporcionou às empresas que mantêm esse mercado. Os produtos gerados pela indústria cultural são vendidos como se fossem diferentes, mas têm uma similaridade muito forte, vindos até mesmo de uma mesma empresa produtora. A finalidade dessa diferenciação aproximada é forjar concorrência e possibilidade de escolha.



Os meios de comunicação não têm originalidade, novidade. A televisão, síntese do rádio e do cinema, vende-se como produto único e exclusivo. A proposta cultural é dividida em etapas para sua feitura, e o valor original de arte é perdido. Temos produtores, assistentes, atores. Só não temos conteúdo. Assim é nos espetáculos de música, dança, nas novelas. Todo material produzido retorna ciclicamente ao mercado, com as mesmas intenções, mas com uma embalagem, uma roupagem diferente. O particular técnico interfere na obra, a qual tem sua idéia primeira sendo extinta aos poucos durante a produção. A parte incisiva da obra, o detalhe perspicaz, são remodelados e inseridos em um todo que já não permite distinções. Segue-se uma ordem progressiva, e aparentemente correta, mas que não utiliza conexões significativas.

A indústria cultural manipula a vida do cidadão comum. Tenta assemelhar os fatos de um filme aos da vida, como se um fosse continuação do outro. A atividade mental do espectador é vetada, assim como a sua capacidade interpretativa e de reação às mensagens enviadas. A cultura orgânica que se observava no período pré-capitalista acaba. O tipo de indústria que predomina hoje revela-se como a própria meta do liberalismo que censurava a falta de estilo.

Quem não se adapta a isso é massacrado pela impotência econômica que se prolonga na impotência espiritual do cidadão. A supremacia das instituições existentes nos aprisiona de corpo e alma a ponto de, sem resistência, sucumbirmos diante de tudo que nos é oferecido. As massas enganadas de hoje são mais submissas ao mito do sucesso que os próprios afortunados. Estes, sabem que o sucesso torna-se econômico; aqueles, crêem no estrelato como obtenção de reconhecimento na sociedade.

A novidade do estágio de cultura de massa em face do liberalismo está na exclusão do novo; a máquina gira em torno de seu próprio eixo. Chegando ao ponto de determinar o consumo, afasta como risco inútil aquilo que ainda não foi experimentado. Se algo está dando certo, tem que continuar dando, independentemente de seu conteúdo ou custo. Só o triunfo universal do ritmo de produção e de representação mecânica garante que nada mude, que nada surja que não possa ser enquadrado. Se existe o novo, ele é remodelado e idealizado como parte de um sistema já existente e perpetuado na sociedade.

Arte e divertimento estão sendo reduzidos a um falso denominador comum, à totalidade da indústria cultural. Exibe-se um determinado conteúdo e liberta-se ele de qualquer suspeita, de qualquer sensação sublime, na mente do espectador; o que vale não é a dúvida, não é a subjetividade da arte. A compreensão total desse conteúdo é visto como caráter definidor de arte, assim como a sua objetividade. Não se trabalha mais com a cabeça, com o questionamento, pois o produto nos prescreve de qualquer reação. Toda conexão lógica que exija reflexão intelectual é evitada. Nos filmes dramáticos, policiais, de aventura, não se concede ao espectador a possibilidade de uma progressiva descoberta; tudo é entregue mastigado, lapidado, e permanece igual do início ao fim. Se antes os desenhos animados faziam justiça ao processo definidor de sua história, hoje não fazem mais do que confirmar a vitória da razão tecnológica sobre a verdade. O prazer da violência contra o personagem transforma-se em violência contra o espectador, o divertimento converte-se em tensão. O sarcasmo e a futilidade das ações, absolutamente desconexas, reforçam o vazio das produções.

O sistema inflado pela indústria do divertimento não torna mais humana a vida para os homens. O sistema econômico usa a técnica para consumo estético da massa e não para acabar com a fome. A renda das bilheterias, os bônus de um best-seller, a renda gerada por esse tipo de produção é investida na sua própria manutenção, e na de quem a mantém.

A indústria cultural é pornográfica e hipócrita, reduz o amor à fumaça. Torna o riso um instrumento de fraude sobre a felicidade, apresenta sexo entre gargalhadas. Cria estereótipos e mitos, divulga-os como comuns e relevantes para a sociedade. Oferece uma coisa e priva o consumidor dela, gerando uma frustração permanente. Ela é permanente porque, a partir do momento em que não podemos ter essa coisa, poderemos estar sempre procurando por ela, como um cão que busca o rabo. Enquanto isso, os poderosos tornam-se ainda mais fortes.

A diversão jogada para a massa significa a ausência de seu pensamento, o esquecimento da dor, mesmo onde ela se mostra. E nessa base funda-se a impotência. O querer e não poder ter, o tentar e não conseguir ser. Cria-se uma realidade ilusória para o espectador. Tal fato é verificado na televisão, no cinema. O cidadão comum acredita que pode fazer parte desses meios, mas eles recrutam apenas as pessoas que estejam enquadradas em conceitos que não são necessariamente o talento e o conhecimento. O funil para o estrelato é o fim das capacidades verdadeiras da sociedade. A idealização vence o conhecimento.

Essa tentativa de conseguir algo e não obter funda a condição de que o sistema pode ser tolerado. O indivíduo utiliza seu desgosto para entregar-se ao poder coletivo, que não prevê mudanças. O descontentamento com a realidade é tão grande que parece não haver meios de mudá-la.

A cultura não é mais algo que provoque sensações e crie arrebatamentos mentais no espectador. O valor original de uma obra, o seu caráter histórico, o seu valor enquanto representação pessoal, se perdem. A perplexidade e o sublime são irrelevantes em uma sociedade na qual não vigora o conhecimento. A indústria cultural manipula o conceito de arte, produz materiais de conteúdos duvidosos, divulga-os como isentos de interesses econômicos. Utiliza a idéia de capitalismo e produção em massa como conseqüência histórica da civilização, como uma evolução dos meios anteriormente desenvolvidos. A arte da maneira que é feita gera interesse e lucros, o que moveria o capital dos países e permiria um desenvolvimento econômico maior. O que acontece na verdade é a valorização de um interesse financeiro permanente, enquanto a história e as origens da sociedade são reviradas de maneira voraz. A cultura já não parte do povo como uma manifestação autêntica e espontânea. O cinema, o rádio e a televisão determinam os comportamentos e os pensamentos da sociedade. Esta, não se vê representada nos meios de comunicação, e apenas é induzida e chantageada a consumi-los. A identidade popular construída através do tempo é soterrada pelo concreto dos que detém poder.



Texto retirado do site

http://www.rabisco.com.br/58/industria_cultural.htm

terça-feira, 15 de setembro de 2009

NO CONGELADOR

Foi-se o tempo em que era um poster só na parede do quarto. Em que The Beatles e The Rolling Stones não se misturavam. Já não é mais tempo de idolatrar apenas um ídolo, morrer por ele. Os ídolos se desmembraram em vários e o motivo agente talves não perceba, mas é a nossa liberdade forjada pela sociedade que tenta nos educar agora em como ser anarquistas.
Parece estranho, mas se pararmos pra pensar depois da abertura do país e após conquistarmos a "democracia", as coisas ficaram tão mal passada a ferro frio, que o desenvolvimento intelectual que era tão fora da lei, e tão emocionante, acabou. Toda a euforia do século XX passou, assim como a do séc. XVIII. Tudo o que poderia ser mudado foi suprido com um salário mínimo um pouco melhor e com a modernização pobre que nós que não possuímos muito, conseguimos ter.
A inclusão social que o capitalismo provocou e ainda provoca é um dos culpados pela banalização da cultura, da música principalmente, que ficou a merce junto com todas as ideologias.
Ideologias? Quem diz que as tem, mente.
Enquanto toda essa maré de mil maravilhas na música paira no ar, eu olho pra MTV e não vejo nada, além de um monte de besteira sendo dita por gente que já não tem mais nada pra dizer.
O céu foi colorido pro rock, assim como foi negro pro gótico, mas hoje o preto e rosa são as cores principais nas passarelas. Nossas roupas ditam nosso caracter. Nossas marcas e nossos hábitos. Dizem que somos a profissão que possuímos.
Mas o conhecimento que possuímos esse sim é o poder maior que temos. Nada pode parar um homem quando pensa. Nem controlar seu ódio e sua solidão frente ao presente tão sem sentido. A nostalgia pelo passado ainda domina quando nos lembramos que o mundo virou algo ainda mais comercial.
A música hoje é como uma estação do ano, as vezes verão, as vezes inverno, mas nem é mais na primavera que as flores sorriem acordes melhores e menos repetitivos.
Músicos são aventureiros sim, mas andam se vendendo muito fácil, isso não é ser aventureiro, é ser prostituto.


A música terá salvação?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mentiras que eu absolvo


Sim sim, eu já sei que o mundo é hostil e que a gente morre é pra provar que viveu.
Tabaco, nicotina, alcoól, tabaco, mais nicotina, mãos sujas, as minhas principalmente.
Queria levitar e nunca mais precisar voltar a superficie e sentir o peso da gravidade que pesa sobre meu corpo.
Tudo que é peso é leve? Ou o que é leve é pesado? O peso metafísico da consciência. O medo do abismo já não assola meu quarto, o medo do vazio sim esse eu nunca esqueço. Enchi meu copo de vazios, um para cada vazio que há em mim, cada um preenchendo seu espaço, sempre vazio.
Nada merece nada e a vida por mais que tenha seus momentos alegres, possui o peso metafísico a ser carregado até o momento em que ele nos derrota completamente, tanto em corpo como em espírito.
Vamos você não é o mais pacifista dos homens, pois prega a paz e o amor quando quer, não você não sabe ouvir meus pensamentos, não merece minhas palavras, você meu ego que não é meu.
Nada, somos nada.
Talves eu me acostume com a dor, minha dor, querida dor, meu consolo de perdedora, não perdedora que perde por ser pior, mas por não chegar a competir um podio inútil.
Me diga uma verdade.

- Obrigada! Assim é melhor.

"Sou minada, sou hipócrita, sou egóista..."

Mas ninguém me perguntou o que eu queria, apenas colocaram a carne mal passada em meu prato e ainda queriam que eu engolisse sem mastigar.
Desista tristeza, você não existe, é só o passatempo preferido que eu invento para me fazer feliz!!!



Relatos...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sociedade em mim


Sento-me a janela
para observar o tempo.
Perco tempo na janela
observando o que restou do tempo.

Da minha meninice esquecida
Coisas sofridas que nem me lembro mais.
Do tempo da minha juventude que é tão eterno
E nem penso em me queixar.

Na natureza selvagem em mim
me livrar da sociedade.
Na sociedade em mim
ser algo que inútilmente tento ser.

"Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me..."
- Eddie Vedder -

Brindemos as maravilhas mentirosas do nosso país
as derrotas tatuadas na pele todos os dias.
Esperamos, ainda esperamos
nossa fé é tão intensa quando a insensatez do homem.

Esqueça as desculpas
guarde-as para o jantar.
Sente-se a mesa
E lembre-se mais uma vez de como és infeliz.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

LIFE


Foto: Bortolan 23/03/08

Adeus, amigo sol...
Seja bem-vinda amiga noite!

Hoje assim como ontem e antes de ontem
A escuridão cobriu minha cidade
cobriu também as diferenças
escondeu e aconchegou em nossos braços a tristeza
mas hoje senhor tempo, hoje as luzes estão acessas
e a cobiça, a miséria, talves a fome
vai brincar de ser feliz.

Hoje a noite dança em nossos lábios
chama pra cama os suspiros antigos
e mesmo assim lá de cima
ainda nota-se a claridade submersa
nos nossos peitos, uma lama, várias lampadas
em você em mim o tempo passa
mas o tempo para em nossas lembranças.

Hoje as luzes petrificam os nossos olhos
daqui de cima tudo é tão bonito
não há maldade, não há descrença
não há desamor.

Amanhã as fotografias serão mais alegres
o tempo teria sido mais verão
e nossas vidas não teriam sido ilusão
e nem nossos sentimentos teriam sido em vão.

Abre os olhos amor pro que é bom nessa vida
Abre os olhos amor e encherga minha alegria
Pois "o mundo anda tão complicado".

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pedra no sapato


Não, não tem nada a vê. Nem isso. Muito menos isso. Por favor, uma nova bebida, nem tão forte, muito menos fraca, assim na medida certa pro meu apaladar.

O tempo, o tempo está mais para verão que para inverno, mais para fim de amor, do que pra começo de amor, por isso essa manhã, esse cheiro delicioso de lucidez me vem a tona, será que estive desacordada por um dia e que todo a verdade foi sonho?
Bom, não me importo, o verão me parece mais próximo e minha mudança é muito mais evolução.
Eu que de jeito algum retrocederei no tempo, apenas pra viver um amor de 15 anos.
Eu que por orgulho, me machuco mais uma vez, pois tive a capacidade de me enganar novamente na mesma vergonha.
Caduca das palavras, doente do coração, insana da alma.
Porquê viver é pegar emprestado os gestos, meu corpo não foi feito pra corresponder a uma expectativa tão vã de felicidade.
Me desdobro, me desdobro, só pra ver se consigo ser melhor que eu. Me desdobro, me passo, me dobro, só pra te deixar mais longe que eu. Pois meu pensamento, minha labia e minha vontade de provar pra tudo que tudo é tão pouco, ainda me deixa louca de vez, mas dessa vez sem volta.
Eu posso, eu tenho o poder. Mas me sinto fraca, e preciso de um descanço, sonambulos, vagantes, vadios, metal em ouro, todos tão miseraveis, mas como os amo.
Amo o tapete que me suporta, a senhora que me segura, a criança que me bate, o cachorro que me empurra, mas a dor de viver isso tudo me cansa e eu mais uma vez peço descanço do que é vida, do que é amar, do que a verdade me indigna.
Não sou fraca, eu prometo, eu juro. Mas isso não basta e nem importa, muito menos esse ponto...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Geração do que?


Como não viver o passado e viver o presente, sem tocar no futuro?
Essa é uma das coisas que mais me intrigam "O que nos tornamos."
Fica difícil dizer no que nos tornamos se não sabemos nem quem somos e pro que queremos viver. A revolta, a busca, a vontade que cerca minha juventude mostrar que não somos e nem estamos tão perdidos assim, mas onde concentrar nosso potêncial, já que esperam tanto de nós e nem são capazes de nós dar razões para ser assim.
A geração beat, transviada, onde foi parar? E porque ainda esperamos ser o que eles foram?
Foram responsáveis por um movimento cultura incrível, mas também se foram, morreram e nós ainda estamos esperando algo deles, algo que eles nunca disseram que iriam nos dar.
Juventude alienada essa nossa. Que fica atras de um padrão para não morrer sozinha, pois o medo de morrer sozinho ronda a nossa sociedade, mas antes morrer sozinho do que descobrir com 50 anos de idade que nunca foi quem realmente queria ser, morrer frustado e caducando e tropeçando no próprio naris.
Se não somos capazes de construir nossos destino, não somos capazes de ser uma geração.
Geração NIKE, geração ADIDAS, geração MTV, geração bandas esquisitas.
A geração diferente se tornou a geração igual, a subversão tomou um caminho tão contrário, que hoje ser fora do padrão é ser como nossos pais.
Geração ateia, que não acredita, que se nega a ter idolos e a idolatra-los, mas vive atras da televisão, vive atras de um novo apetrecho pro cabelo.
Nós ficamos aqui, mais um vez, encalhados nos nossos ideais. Não somos capazes de nos unir.
Falamos com os cotovelos, criticamos com os olhos moldados pelo padrao FW e não ainda não somos capazes de amar.


Geração ateia, geração alienada, geração moldada pelas velhas gerações.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Terrorismo e Radicalismo


Foi comprovado que o radicalismo e o extremismos não dão certo.

11 de setembro de 2001, atentado as torres gêmeas, o terceiro maior país do mundo em extensão territorial e o primeiro em econômia, desaba junto com o símbolo do seu plano Torre de Babel, fato que funciona como "combustão" para o começo da guerra no Iraque e para o censura disfarçada dos meios de comunicação americanos. Vimos mais uma vez, o mundo se mobilizar em torno dos norte americanos, o mundo ficando mais submisso pelas idéias de vigança do país sede da ONU.
Então se o radicalismo não deu certo pro lado dos iraqueanos, porquê daria para os americanos que usando da mesma moeda tentaram pagar o preço da derrota?

Toda idéia política que é muito radical um dia poderá cair em contradição, qualquer que seja: capitalismo, anarquismo, socialismo, facismo, pois o mundo e toda a econômia gira em torno de uma ligação que o mundo possui consigu mesmo atraves da tecnologia e do capital. Ou seja, por mais bom que você seja e verdadeiro, se você não for mentiro no mundo da mentira será condenado e está condenação vem junto com a pena de um mundo de fogo.

E onde o povo entra em toda essa história? O povo tem o poder, pois é uma classe social e o capital só é gerado atraves da sua mão de obra, se esse povo corrompe o capital ou faz o capital estacionar por muito tempo, o país tem perdas enormes. O povo entretando, tem o poder de absolver e de julgar, mas e se o povo não sabe julgar atraves da razão, verdade e justiça, estaremos condenados novamente ao radicalismo, a burrice e a alienação?
Eu só sei que cada um age conforme seus valores, moral e vaidade, é impossivel descartar que o homem possui desejos e que esses querendo ou não fazem parte do homem, tal como o ódio e luxúria, controla-los se torna o ponto forte e o poder maior do ser humano passa a ser não deixar que a liberdade de um individeu ultrapasse a liberdade do outro.

O extremismo, o radicalismo, e tudo o que oprimi, não deve de qualquer forma fazer parte dos governos, pois assim o povo com certeza não abrirá mão de seus direitos e suas vontades de mudar.


Obs: Sempre lembrando que o radicalismo do povo, se encaixa no modo de mudar o sistema, e não no modo de opressão aqui citado.




Adios muchachos.

sábado, 20 de junho de 2009

As esquinas de minha vida

Passos que nos guiaram até aqui
pedem pra voltar, imploram.
Passos de um condenado
embaraçam pelo centro, me perdi no caminho.

E agora as preces serão feitas
em nome do que for bom de verdade.
Eu não tenho nada mais por hoje
apenas desconsidere garota.

Não soube o que falar, parei por um momento
porque me expressar?
porque ter que ser algo estático?
The Smiths para os que assim como eu não souberam o preço da dor.

Me despeço outra vez
e minha vida se equilibra num pulso.
Abraçam me e beijam me
mais nada disso foi suficiente.

As esquinas me escondem a verdade
As esquinas me fazem esquecer
recuar por não saber como me despedir
e vou me embora.

O sorriso que levo, eu não sinto.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Narcisio se olhou dentro dos olhos...

Em algum lugar existe um mesmo assunto sendo repetido, muita vezes, até cansar. Em algum lugar existe algum assunto que nunca é falado, que é oprimido e remediado pela negação dos nossos sentidos.

Até quando preconceito, até quando falar de preconceito, até quando essa eterna falta de respeito, ignorância e intolerância?
Pouco se fala no que leva a isso, muito se fala no que é isso.
Mas até quando esperar que as novas leias saiam do senado para que nos comecemos à as seguir, como simplesmente respeitar, não destruir e cuidar?
Fico indignada novamente, e novamente e acho que essa minha indignação talves nunca seja curada, sento-me com minha mãe no sofá para jantar e ligamos a TV, eu ainda me revolto, e eu não sei mais assistir TV de boca calada, e eu sinto necessidade de me expressar.

Por muito tempo quiz ter o poder de transformar o mundo, destruir toda maldade, desfazer toda a injustiça. Mas o que ganhei com isso tudo, a condenação?

Você que lê isso sabe o quanto tenho procurado a saída, você sabe o quando eu me sinto bem e as vezes tão mal, mas até quando esperar o perdão, se a mão que mata só espera o tempo necessário para me apunhalar?


Mas Deus no infinito de mim sabe que eu não sou tão má assim, as pessoas é que são.


Cheguei a um ponto que não tolero mais doçura exagerada, não tolero mais senbilidade exagerada, nem frescuras e bocas cheias de palavras inúteis sendo pronunciadas. Quero somente o silêncio de mim, as vezes meu grito, mas é muito melhor do que ter que aguentar as pessoas que não sabem ser elas mesmas e ficam se esforçando o tempo todo pra ser algo que não são.
Eu não tenho mais paciência pros acertos de contas, nem pras filas e nem pra esperar o prato frio de sopa quente.
Por favor, chega dessas carências insoluvéis, desses casos ao acaso e desse olhar que não consegue mais sustentar com suas próprias forças.





Chego a conclusão: Eu me basto.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O que ontem era moderno, hoje é antiquado


Hoje somos jovens, belos, eternos, o tempo passa devagar e temos todas as chances de acertar. Hoje somos modernos, tão modernos quanto nossos pais eram na década de 60.
Amanhã estaremos tão empoeirados quanto a mobilha da fazenda grande, e seremos tão parte do passado quando o bom e velho rock'n roll. Viveremos talvez na memoria como bons, inigualaveis ou apenas como os frutos do aborto tão bem planejado pelo século XXI.
Amanhã sobreviveremos, nos ergueremos talvez apenas para não sermos esquecidos, nos tornaremos autoritarios demais por não conseguirmos mais aquele voto no congresso da razão. Não teremos mais o tempo perdido, nem as verdades esquecidas pela nossa demora. Nossas chances se esgotarão e talvez não tenhamos mais a beleza que fomos condenados a querer.
O tempo é curto, como o som de um avião que algum tempo já passou, então aproveite o máximo, seja você mesmo e não o que querem que você seja.

Seja feliz.

As chances se esgotam, portanto se agarre quando achar algo que valha a pena ter, não deixe o tempo te levar, porque o espelho não escurece, nem a leveza tem tanto valor quanto na juventude.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Indigestao, revolta, desprezo...

A vida e a morte, tanto uma como a outra um dia chega, e porque nao parar e aproveitar, sendo menos filho da puta e mais feliz?

Ultimamente o tempo tem parado pra mim, todos os dias me parecem iguais, so que o mundo gira quando chega meu fim de semana, me sinto bem, me sinto feliz perto de pessoas que nao me julgam como acham que sou, que me julgam, mas que sabem que eu sou bem melhor que os meus defeitos visiveis em minhas acoes e falas.

Eu bebo? Sim e se pudesse beberia diariamente ate meu sangue virar acetona, eu bebo, e voce vai na igreja, bom, cada um tem sua droga, a minha faz mal pro corpo e a sua pra mente.

Tenho me sentido mais aprisionada ultimamente, nao consigu olhar nos olhos de uma irma e me reconhecer, nao consigu mais, pois eu cansei de correr atraz e nao corro mais e a culpa agora e' minha, porque eu estou cansada, mas pessoas como eu nao tem o direito de ficarem cansadas, pessoas como eu tem que ser FORTES o tempo todo, porque as pessoas fracas que vivem do meu lado tem que ancorar no meu porto pra voltarem seguras pra casa, cansei do porto, quero o vinho do porto e a vodka russa.

Voce que se revolta, sabe, o quao dificil e' ter que viver com as pessoas te olhando torto, por voce ser o que e' e nao negar a sua verdade, voce Tyler Durden, que se revolta, que organiza sociedades secretas, mas no fim da noite esta pronto pra morrer, pra sangrar, pois as pessoas que voce gostaria de ter por perto nao conseguem mais te enchergar.



EU QUERO SER LIVRE, EU NAO QUERO O SEU PARAISO INFERNAL...


ME DEIXE QUEIMAR COMO UM CIGARRO DE FILTRO BRANCO POR UM VICIADO, SER COMO MEL EM SUA BOCA, PROVAR O QUE NEM OS HOMENS IGNOBEIS PODEM SENTIR, PRAZER COM O PRAZER DOS OUTROS.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Magoa


Nunca e' suficiente,
a entrega sempre sera pouca demais.
Me tornei uma egoista?
ja pensou que talvez voce nao me conheca tao bem assim?

Gosto de ficar do lado de pessoas
que gostem de mim como eu sou, sem cobrar juros pela demora
nem cobrar tarifas alfandegarias pelo amor
Pessoas que nao se importem de sorrir e mostrar os dentes
nem se importem de chorar e mostrar as lagrimas.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Traidores devem queimar

Não procure em mim o que você mais gosta em você
Não se sinta humilhado quando eu te dizer a verdade,
Nem tente fugir quando eu lhe der um castigo
Agradeça, não se esqueça, é tudo pra que você saiba quem eu sou.

Não espere de mim, doce, paraiso, felicidade refletida em pedras de metal
Não espere que eu te aqueça, quando você sentir frio
Nem se esqueça de que meu corpo é incapaz de te esquentar
Por que o meu frio é quase que incapaz de calcular.

Não seja o que eu não gosto, mas seja o que você realmente é.
E se eu não gostar de algum defeito seu?
Pelo menos vou gostar da sua sinceridade.

So não tente me enganar,
Traidores devem queimar.

sábado, 9 de maio de 2009

13:17


Talvez um dia eu volte
pra te contar tudo o que vivi
Talvez um dia eu volte
apenas para matar a saudade.

Nessa viagem louca pela vida
Nas estradas 66 que passei
Nos becos e cachaceiros que trombei
nao ha nada de especial, so' os movimentos.

Sobre os balcoes dos bares
nossos maiores pecados
fazem pilhas, atraindo insetos.

Giramos em volta de luzes que nao sabemos de onde vem
Amamos demais as pessoas
e amor pra nos mesmo as vezes nos falta.

Celebrar o horror que a humanidade nos da
vendo ceus com luz propria, buracos na barriga da jovem mae, Brasil
Abortando os futuros filhos do nosso pais, sobre a bandeira da ignorancia.

Queimar os sonhos em um pires
apenas para espantar mals espiritos.
Tirar o de comer da propria carne
bem estar atraves do sofrimento do outro.

Espelhos nos mostram o que nos tornamos
as manchas que o sol nos presenteou
as rugas das preocupacoes que nos abracaram
ficar imovel de frente para nos mesmos.

Gostaria de achar a formula para te curar de tua depressao
tirar de ti com um punhal toda a dor
sarar a ferida com minha propria saliva
apertar-te contra o peito e morrer pra sempre, juntas.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O tempo


Cansada de girar em volta de flores que nunca vao florescer
jardins que secam na primavera e no outuno permanecem intactos pelo tempo
esperando a aurora daquela que nunca vira
perdida em meio as carambolas no quintal dos meus sonhos.

Sera que voce poderia curar esse mal de alma
estas duvidas que ainda me assombram nos dias mais claros
esconder a manha sobre um coberto de fios de la
perder a cabeca, fechar o ziper do casaco, enchergar o sereno que cai.

O que poderia ter sido? ainda teimo em achar que a culpa foi minha
todas as verdades proferidas pela minha boca machucaram
mais nada foi tao acido quanto as suas mentiras
e ainda penso em como poderia ter sido tudo aquilo.

E o tempo nao cura o que se marcou no peito
tatuagem no sangue com promesas de um futuro diferente
o sol que era quente, hoje e' insuficiente para aquecer minhas maos
pegaria o onibus mais uma vez, pra simplesmente ouvir um nao.

Maravilhosas, as nuvens dancam no ceu sob o singelo toque do vento
todos olham, mas ninguem intende o momento
e' muito mais facil mastigar, engolir, e nunca pensar
que tudo poderia ser diferente, basta parar um minuto para olhar.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

13 em Portugues


Fico aqui estatica no tempo
esperando que o cheiro se va
estou sufocada pelo seu halito
e o gelo da manha toma forma.

Por debaixo da pele ainda corre
o sangue, os poros transpiram
o suor, que um dia me matou,
quero compartilhar este numero 13.

Vou correr para o sul do meu medo
quero sentir o vento rasgando minha pele
quero que a minha carne se desgrude de meus ossos.

Os monstros moram atras dos sonhos destruidos
minha dor nada de especial possui
alem do desejo puro de morrer para o que sinto.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Na sala ao lado


Subindo a escada da minha rotina
cada degrau parecia um ano de vida
alcançar o topo ou voltar ao início?
cada renuncia uma partida.

Mas nem tudo é tão ruim
quando se chega ao destino desejado
e me deparar com ela
e seus olhos de leões famintos, a me devorar.

E me desvio mais uma vez no mesmo dia
por não conseguir seguir com meu olhar
a água pura que já não mata a sede
o desejo que mais uma vez mata.

E o que eu queria mesmo é voltar
pois não a nada pior que o remorso
de uma tarefa mal cumprida
um desejo contido, ou adiado pelo destino.

Descobrir o que se passa
sob as pupilas da esperança
mas eu sei que da dor da gente
nasce a dança.

domingo, 3 de maio de 2009

Vendendo pra crescer



Os pastores da moral estao soltos
criancas permanecem em jaulas
quem vai te proteger quando os leoes
resolverem comer teus dias?

Vendendo isopor
vendendo pra crescer
cerebros congelados
computadores pra sobreviver.

Quem te protegera
quem concervara teu paraiso?
normais que fabricam morte
quem vai te proteger e criar abrigo?

Permaneca,
na sua propria insanidade
quando ser diferente
e' ter que pagar por cada dia

cada centavo...
fazer valer a pena e a espada.

sábado, 2 de maio de 2009

Medo do escuro



Qual sera o misterio que te guarda
da tua propria inocencia?
Esta fruta que habita um dos sete mundos
mas que sera sempre intocavel, para todos os homens.

Quis ser o que te aconchegasse
mas nao sou capaz de nada mais que um aperto
no seu braco, pra tentar lhe dispertar
para meu amor que inunda meu ser.

Ja conheci o mundo, rodei as estradas da vida
Ja senti o vento frio, o calor escaldante do deserto
e a fraqueza do meu corpo, cabeca, bracos e pernas
mas nada foi tao intenso quando voce.

Nao quero esquecer o que vivemos
e sei que as coisas estao passando pelas nossas janelas
e os livros nao estao mais empoeirados nos cantos
mais somos ainda tao jovens pra parar de acreditar.

O pouco que sei sobre voce me faz perceber
que a maldade do mundo ainda nao chegou aqui
anjos sao para quem nao tem fe em si mesmo
mais eu confio no seu jeito de ser.

Minha mae me diz, em um ton de desesperanca
"Tudo na vida passa."
e eu desabo, porque nao quero acreditar
ouvindo Fear of the Dark* e morrendo pra minha sensatez.



*Iron Maiden

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Neste inverno doe cobertores



Chegou o frio, minhas orelhas congelam
nesses ventos que cortam como navalhas
e hoje eu so queria mesmo era seu abraco
so queria que voce aquecesse meu coracao.

As tardes cheiram voce
e de alguma forma voce foi o mais perto que cheguei de mim.
Correndo e morrendo, em cada segundo
todo sopro sera muito frio pra mim.

Devemos nos livrar
e isso que voce fez
se libertou, ou nao
ainda tento cruzar a fronteira.

As tardes cheiram voce
e de alguma forma voce foi o mais perto que cheguei de mim.
Correndo e morrendo, em cada segundo
todo sopro sera muito frio pra mim.

Tenho que controlar meus pensamentos
ou seria capaz de caminhar para fora de mim
correndo e morrendo, em casa segundo
todo sopro sera muito frio pra mim.

E' talvez seja assim mesmo
todo inverno merece uma primavera
pra acalmar seu coracao.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Coração em formato retangular



Vieste leve lembranca
que se acende como vela,
me fizeste prisioneira no
seu carcere invisivel.

Sabes que mesmo estando
tao ausente
Es o silencio que desejo
para os dias de castigo.

Inventaste para nós um
coração em formato retangular
tudo o que se sentia
era impossivel anular.

Flor que perece
se torna num dia cinza
a unica que aquece
e depois morre fria.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ressaca de Presidente




Uma tecla, uma vida
um soneto, um pecado
se todos estiverem como eu
o mundo estaria mais que acabado.

Vamos quero um presidente
que nao me de mais
uma maldita ressaca
no dia seguinte.

Pode ser doce
assim estaria melhor
mais que no fim das contas
nao me deixasse com o bolso furado.

Quero uma primeira dama
com filtro e tudo
feita de plastico
e maleavel como o vel.

Se voce nao for capaz
de me dar um presidente
e uma horanda primeira dama
eu nao vou me submeter

a todo esse lixo de merda
a toda essa droga ambulante.



Vou comecar a postar aqui no blog, algumas letras, poemas e pequenas anotacoes que sao feitas por mim no meu dia a dia. Este e' o primeiro da sessao.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Manhã de Embriaguez - Arthur Rimbaud



Ó meu Bem! Ó meu belo! Fanfarra atroz em que não tropeço mais!
Cavalete feérico!
Viva a obra inaudita e o corpo maravilhoso, pela primeira vez!

Isso começou com risos infantis e terminará assim.
Esse veneno vai ficar em nossas veias mesmo depois da fanfarra volver, quando voltarmos à antiga desarmonia.
Ó agora nós, tão digno dessas torturas. Unamos com fervor essa promessa sobre-humana feito a nossos corpos e almas criados: essa promessa, essa demência!
Elegância, ciência, violência!
Prometeram-nos enterrar na sombra a árvore do bem e do mal, desterrar as honestidades tirânicas, a fim de que levássemos nosso amor tão puro. Isto começou com uma certa náusea e acaba assim, - não podendo nos apanhar desta eternidade, de repente, - isto termina numa fuga de perfumes. Risos infantis, discrição de escravos, rigor de virgens, horror das figuras e dos objetos daqui, sagrado sejas em memória da vigília. Isso começava com toda a grosseria, eis que termina com anjos de fogo e gelo.
Breve vigília de embriaguez, santa! não fosse só pela graça dessa máscara que nos destes!
Nos te afirmamos, método!
Não esquecemos da glória com que honrastes nossas idades.
Temos fé no veneno. Sabemos doar nossa vida inteira, todo dia.

Este é o tempo dos Assassinos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Perdendo meu apetite...

Vejo a juventude, citando frases de grandes lideres revolucionários, penso em um combate armado, sangue, mortes, civis sem pernas... será que os nossos jovens revolucionários conseguiriam suportar essas imagens na vida real? Ou a revolução e revolta não passa de um sentimento romantico, de uma moda passageira?

Vivemos num país de muitas promessas, de fome (seja de comida ou de vida), e estamos por aí, fortes a dizer que tudo um dia vai mudar, mas quem vai mudar por você?

As mulheres, fico indignada com a maioria que vejo por aí, será que a revolução feminista e toda a opressão que a mulher sentiu, toda o preconceito que enfrentou para que nós hoje tenhamos os mesmo direitos que os homens foi em vão?
Não sou feminista, não sou sexista, mas acredito no valor real do ser e na igualdade.

Tantos pensamentos do século passado que vivenciamos no nosso dia-a-dia e nem percebemos, somos froxos, deficientes da nossa história, até quando seremos assim cabra cegas em frente ao espelho?


Fujamos todos, pois a sociedade não merece nosso esforço? ou continuaremos até o fim, sendo como somos, sendo os renegados da mãe sociedade?

Não sei se realmente vale a pena sujar minhas mãos de sangue por essa sociedade, tudo que for feito por mim pela igualdade será feito para mim, só quem já passou necessidade de algo, sabe o que é o vazio, estou cansada desses olhares modistas que se deparam comigo.

Sejamos nós, não neguemos nossos sentimentos e nem fujamos de nossa espécie, mas podemos muito bem mudando certas atitudes, adquirir novos valores, novas liberdades e novas felicidades, que hoje quer dizer carro novo no mercado, mas que na verdade é uma faca sem cabo.




"Que grande seja o sentimento de revolução, mas que maior ainda sejam as pequenas ações no nosso dia a dia!"

terça-feira, 14 de abril de 2009

PANIS ET CIRCENCES



(Política Pão e Circo no Brasil)


A política do pão e circo utilizada durante o Império romano, talvez nunca tenha morrido, política esta, que até hoje está viva no Brasil principalmente por ser um país de futebol e carnaval.
Podemos dizer que é circo tudo aquilo que tira a atenção do povo, e volta esta atenção para coisas completamente banais e entretenimento podre. Não da pra deixar de pensar que enquanto todo o circo é montado a população ainda necessita de cuidados básicos: emprego, moradia, alimentação, educação e segurança.
Muitas vezes vemos a televisão fazer esse papel de entretenimento ridículo (Ex:BBB), porque hoje em dia fica mais fácil, mas comodo simplesmente receber uma misera parcela do que lhe é de direito (um pouco de pão), como por exemplo, hoje as ajudas sedidas pelo governo: Bolsa Família, Bolsa Esola, os Auxílios Gás, Luz, Desemprego, do que lutar por uma vida melhor.
Se a comodidade veio com o séc. XXI, estamos satisfeitos como os bobos em Roma também ficaram e vamos nos arrepender amargamente quando descobrirmos que estamos sendo enganados.
O governo pode te proporcionar cultura, mas não se deve levar tanto ao pé da letra todas as formas de entretenimento, se não ficaremos a margem, ficaremos baratinados demais pra mudar nosso quadro social.
A única diferença da política pão e circo de Roma e a nossa é que na nossa os palhaços ficam na plateia assistindo alegremente toda a suposta palhaçada.
Tudo deve ter um limite. Se não quem vai herdar as consequências somos nós mesmos enquanto agimos inconsequentemente. Enquanto nos distraímos, tem sempre alguém alerta pronto pra dar o bote, isto você podemos ter certeza.


Panis Et Circenses
Os Mutantes

Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar

Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

quarta-feira, 25 de março de 2009

Palavras...



Estive aqui a pensar sobre as palavras e o seu poder de transformacao.
Apesar de as acoes serem tao importantes, as palavras nao tem outro sentido a nao ser iniciar uma revolucao.


Pense comigu, seja la qual for as palavras proferidas pela boca, sejam comicas, religiosas, politicas ou malignas, todas essas palavras tem como intuito iniciar uma revolucao, de quem fala pra quem ouve.
Seja esta revolucao qualquer que seja e se nos que somos extremos ouvintes, nao ouvirmos direito e sabermos distinguir las, infelizmente seremos os escravos do sistema e em vez de melhorarmos nossas vidas com nossas acoes, melhoraremos a vida de outro grupo social que nao sera o nosso.


Agora, vejam so a televisao, como blasfema a palavra, como induz as pessoas a se aconchegarem tao bem a tudo, a pobreza, ao mal-estar, a depressao.


Se as palavras na minha vida nao forem de sentido revolucionario, prefiro me calar pra sempre, do que ver meus labios repetirem tanta merda quando alguns que vejo aqui perto de mim.



As palavras quando ditas, e forem ditas com verdade, tem o poder de mudar e de revolucionar o nosso corpo e os nossos ouvintes, reflita se vale realmente a pena proferi las em vao.

terça-feira, 24 de março de 2009

O caos sera sempre eterno?


Nosso mundo e nossa existência são constituídos por valores morais de bem e mal, certo e errado, pecado e virtude, dor e prazer, e por si só essas e várias outras forças diferentes se igualam e estabelecem o equilíbrio, criando dois pontos distindo como o positivo e o negativo, ao invez de se auto-destruirem elas se completam e cabe ao homem se tornar parte deste todo, mas o homem pode dominar e se doar para qualquer que seja as forças. Mentiras, trapaças, traições, sempre farão parte do homem, pois o homem mesmo que viva numa sociedade totalmente utópica em que pássaros voem já assados, sempre precisarão de mais que paz para se satisfazer, pois seu contentamento é desconte, mas algumas pessoas sempre tenderão para um lado da história, algumas pessoas que jamais se sentirão bem com a injustiça, dor e mal. Nos não possuímos essência e todos as decisões já tomadas um dia poderão cair em contradição. Não nascemos destinados a nada.



Agora lhe pergunto, esse caos sera realmente eterno? ou haverá um ponto em que uma das 2 forças quebrará este equilíbrio? e quem será responsável por esta revolução, nós? ou vamos ficar sentados esperando que a ajuda venha do céu ou do inferno?



Acreditar na mudança ou não, tomar posição de um lado da história e convencer os outros para que venham com você?



PS: sempre levando em consideração de que nem Deus e nem o Diabo agem para não interferirem neste equilíbrio eterno.


CAOS O PRIMEIRO DOS DEUSES.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sem medo, nem solidao...


Desde a antiguidade nos mulheres somos exploradas e tidas como um corpo e so, para a copulacao. Mas e o amor? Quando digo amor, nao digo ciumes, nao digo possuir, digo senti-lo independente de tudo e de todos.
Durante muitos momentos do meu dia-a-dia me questiono, o que ha de errado com essa sociedade, onde foi parar a acao amar?

Talvez meu destino seja um jardim de flores e dentre elas ser a mais bela, mas rara, e que se tornaria extinta apenas com um nevoeiro.
Talvez eu prefira o tedio, a solidao, do que me entregar a quem jamais devera me possuir, sim eu me amo, e esse amor que tenho por mim as vezes se torna arrogante ao ponto de eu so ver qualidades mesquinhas nas pessoas.



Sim, voce anda se drogando, porque a sociedade nao lhe pode amar da forma como a droga te ama, te anestesia.


O estado te quer drogado, pra te manipular facilmente.

E' e essa e' voce, frente ao batalhao de choque, no beco escuro, linda, glamurosa, mas sem vida.



De que adianta as melhores noites do mundo, se a paz nao retorna na manha seguinte.


Sigamos talvez sos, mas felizes.