terça-feira, 28 de julho de 2009

Pedra no sapato


Não, não tem nada a vê. Nem isso. Muito menos isso. Por favor, uma nova bebida, nem tão forte, muito menos fraca, assim na medida certa pro meu apaladar.

O tempo, o tempo está mais para verão que para inverno, mais para fim de amor, do que pra começo de amor, por isso essa manhã, esse cheiro delicioso de lucidez me vem a tona, será que estive desacordada por um dia e que todo a verdade foi sonho?
Bom, não me importo, o verão me parece mais próximo e minha mudança é muito mais evolução.
Eu que de jeito algum retrocederei no tempo, apenas pra viver um amor de 15 anos.
Eu que por orgulho, me machuco mais uma vez, pois tive a capacidade de me enganar novamente na mesma vergonha.
Caduca das palavras, doente do coração, insana da alma.
Porquê viver é pegar emprestado os gestos, meu corpo não foi feito pra corresponder a uma expectativa tão vã de felicidade.
Me desdobro, me desdobro, só pra ver se consigo ser melhor que eu. Me desdobro, me passo, me dobro, só pra te deixar mais longe que eu. Pois meu pensamento, minha labia e minha vontade de provar pra tudo que tudo é tão pouco, ainda me deixa louca de vez, mas dessa vez sem volta.
Eu posso, eu tenho o poder. Mas me sinto fraca, e preciso de um descanço, sonambulos, vagantes, vadios, metal em ouro, todos tão miseraveis, mas como os amo.
Amo o tapete que me suporta, a senhora que me segura, a criança que me bate, o cachorro que me empurra, mas a dor de viver isso tudo me cansa e eu mais uma vez peço descanço do que é vida, do que é amar, do que a verdade me indigna.
Não sou fraca, eu prometo, eu juro. Mas isso não basta e nem importa, muito menos esse ponto...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Geração do que?


Como não viver o passado e viver o presente, sem tocar no futuro?
Essa é uma das coisas que mais me intrigam "O que nos tornamos."
Fica difícil dizer no que nos tornamos se não sabemos nem quem somos e pro que queremos viver. A revolta, a busca, a vontade que cerca minha juventude mostrar que não somos e nem estamos tão perdidos assim, mas onde concentrar nosso potêncial, já que esperam tanto de nós e nem são capazes de nós dar razões para ser assim.
A geração beat, transviada, onde foi parar? E porque ainda esperamos ser o que eles foram?
Foram responsáveis por um movimento cultura incrível, mas também se foram, morreram e nós ainda estamos esperando algo deles, algo que eles nunca disseram que iriam nos dar.
Juventude alienada essa nossa. Que fica atras de um padrão para não morrer sozinha, pois o medo de morrer sozinho ronda a nossa sociedade, mas antes morrer sozinho do que descobrir com 50 anos de idade que nunca foi quem realmente queria ser, morrer frustado e caducando e tropeçando no próprio naris.
Se não somos capazes de construir nossos destino, não somos capazes de ser uma geração.
Geração NIKE, geração ADIDAS, geração MTV, geração bandas esquisitas.
A geração diferente se tornou a geração igual, a subversão tomou um caminho tão contrário, que hoje ser fora do padrão é ser como nossos pais.
Geração ateia, que não acredita, que se nega a ter idolos e a idolatra-los, mas vive atras da televisão, vive atras de um novo apetrecho pro cabelo.
Nós ficamos aqui, mais um vez, encalhados nos nossos ideais. Não somos capazes de nos unir.
Falamos com os cotovelos, criticamos com os olhos moldados pelo padrao FW e não ainda não somos capazes de amar.


Geração ateia, geração alienada, geração moldada pelas velhas gerações.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Terrorismo e Radicalismo


Foi comprovado que o radicalismo e o extremismos não dão certo.

11 de setembro de 2001, atentado as torres gêmeas, o terceiro maior país do mundo em extensão territorial e o primeiro em econômia, desaba junto com o símbolo do seu plano Torre de Babel, fato que funciona como "combustão" para o começo da guerra no Iraque e para o censura disfarçada dos meios de comunicação americanos. Vimos mais uma vez, o mundo se mobilizar em torno dos norte americanos, o mundo ficando mais submisso pelas idéias de vigança do país sede da ONU.
Então se o radicalismo não deu certo pro lado dos iraqueanos, porquê daria para os americanos que usando da mesma moeda tentaram pagar o preço da derrota?

Toda idéia política que é muito radical um dia poderá cair em contradição, qualquer que seja: capitalismo, anarquismo, socialismo, facismo, pois o mundo e toda a econômia gira em torno de uma ligação que o mundo possui consigu mesmo atraves da tecnologia e do capital. Ou seja, por mais bom que você seja e verdadeiro, se você não for mentiro no mundo da mentira será condenado e está condenação vem junto com a pena de um mundo de fogo.

E onde o povo entra em toda essa história? O povo tem o poder, pois é uma classe social e o capital só é gerado atraves da sua mão de obra, se esse povo corrompe o capital ou faz o capital estacionar por muito tempo, o país tem perdas enormes. O povo entretando, tem o poder de absolver e de julgar, mas e se o povo não sabe julgar atraves da razão, verdade e justiça, estaremos condenados novamente ao radicalismo, a burrice e a alienação?
Eu só sei que cada um age conforme seus valores, moral e vaidade, é impossivel descartar que o homem possui desejos e que esses querendo ou não fazem parte do homem, tal como o ódio e luxúria, controla-los se torna o ponto forte e o poder maior do ser humano passa a ser não deixar que a liberdade de um individeu ultrapasse a liberdade do outro.

O extremismo, o radicalismo, e tudo o que oprimi, não deve de qualquer forma fazer parte dos governos, pois assim o povo com certeza não abrirá mão de seus direitos e suas vontades de mudar.


Obs: Sempre lembrando que o radicalismo do povo, se encaixa no modo de mudar o sistema, e não no modo de opressão aqui citado.




Adios muchachos.