quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Disorder

A ordem natural do tempo, desordem.



Durante todo o tempo tudo está pronto para ser passado.
E a saudade que a gente sente nos mantém fieis, as alegrias efêmeras.

Tudo está se desintregando, na chuva ou no sol.
E por mais que tente ir contra, TUDO PASSA, mesmo que só passe para um estado avançado de insensatez.

A dinâmica é o progresso.

sábado, 14 de novembro de 2009

O que não é explicavel é ilimitado...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Can you feel me?

Ser pequeno é ser feliz...

Das papoulas eu quero ópio.


O cheiro de chuva entorpece,
após a tempestade a cidade amanhece.
Esquece...

Nascemos do amor primordial,
pretendemos ser nossos assassinos mais discretos.

Mais uma droga barata, quem se opõe?
Mais um amor desleal, quem se propõe?

Mentiras, mentiras
Qual delas saborear?

Saboreie meus enigmas. Aqui, ali, acolá.

Estimpar a esperança, agarrar a liberdade, sentir medo, levitar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ausência

A minha melancolia se fez com o ar

agora neste peito só restou ausência,

dos meus sentimentos só nostalgia

dos abraços mais raros só despedida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Antítese

Ilustração de Orlando Pedroso


A modernidade foi criada.

A humanidade foi perdida.

As mil faces da mesma moeda,

alimentam-se da sua desgraça.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Abortar

Hoje eu devia não ligar
nem dizer aqui o que penso
eu devia mesmo era caminhar
ou simplesmente deitar para não acordar.

Meu medo, sempre tão covarde
vive dentro de mim se alimentando
de promessas fúteis, de passados ingloriosos.

Estou pedindo pra nascer
mas já fazem mais de 9 meses
que estou aqui sem atenção
quem está ai fora, salve-me de mim.

Quero mesmo é te amar
mas não posso
essa placenta já faz parte de mim.

Meus 15 anos também passaram
e eu não me lembro deles.
As memórias e os amigos são a única coisa que sobra do tempo
vivemos das 24 horas apenas 30 minutos.



O que queres, se já tens tudo?

- Perder tudo que tenho.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tudo novo de novo



Menino impulsivo,

Subindo mais alto que pode
encontrou seu mais triste tesouro
e perdeu nessa busca terrena
sua pernas a procura de asas.
Voou pra bem longe dali
deixou sua infancia, seu ego, sua menina
agora estão casados ali com passado
e o presente é tão longe daqui.
Conquistou muito mais do tinha
não deu valor e quase perdeu a vida
em um impulsivo mais forte que o céu.

Vamos mudar
tudo o que velho e feio
reinveintar o que é eterno
sem receio, acordou para o fim.
Do sertão restaram os cactos
do céu apenas o seu impacto
causando feriados secas
em sua pele e em sua beleza.

O novo é tão triste
culminando cicatriz aberta
tentar acalmar a ferida...