quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O óleo de Lorenzo


Do it yourself.
Um filme ótimo para se terminar um ano como foi o de 2009, que reforça mais uma vez a idéia de que se você quiser que algo seja feito, faça você mesmo.
O filme conta a história de um pai e uma mãe que lutam bravamente para descobrir a cura do doença rara que seu filho possui, lutam contra o tempo e contra toda a burocracia que o sistema impõe, encontram esperança no desconhecido e em si próprios, com um final expetacular. Uma história baseada em fatos reais e que realmente emociona pela profundidade e clareza com que foi tratado o assunto. Vale a pena ver.
Relembrando 2009, muitos fatos históricos marcantes aconteceram, mas infelizmente vêmos a cara do nosso país cada vez mais manchada pela submissão do povo, a palhaçada aprontada pelos nossos governantes, dinheiro na cueca, dinheiro na meia e por ai vai.
E pra dizer a verdade tenho esperanças que 2010 seja melhor, que pelo menos a justiça seja feita uma ou duas vezes. Que nosso presidente viage menos e preste mais atenção no que merece sua atenção, pois vêmos que aqui as coisas acontecem e nunca ninguém sabe de nada, ninguém viu nada, até quando?
Portanto, relembrando O óleo de Lorenzo, sabemos que fazer algo depende de nós muitas vezes, quando demonstramos nossa fidelidade não pegando emprestado sem devolver tanto da empresa que trabalha quanto do amigo próximo, você demonstra o cidadão que é quando realmente faz a diferença, uma pequena ação pode mudar tudo, um minuto pode decidir uma vida.
Muito mais que esperança tenho fé, pois acredito que a juventude não está perdida, espero sempre, posso estar errada, mas quem não espera vai embora antes da eucaristia, compreendem?

Muitos planos foram deixados pra traz, muitos sonhos novos nasceram, muita vontade de viver reina ainda em mim.

Olhe para o lado e veja o reflexo do que você é, se não se encontrar no próximo e na natureza que o rodeia, talves não se encontre em nada mais.


Abraços.
PAZ.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cerimônia


Eramos dois estranhos em meio a escuridão
esperando por um amigo que não tinhamos.
Eramos dois estranho no ninho da bondade
Ocultos no tempo, presos a liberdade.

Pedi um jantar pra comemorar a sua volta.
Pedi um jantar, coloquei na mesa um outro pedido de perdão.

A entrega sempre será pouca demais,
e a felicidade será sempre apenas
a tregua pra tanto tristeza.
Me dê um cigarro meu velho amigo,
não precisamos dos pedidos de perdão.

Não peça que eu relaxe,
nem que eu continue sã.
Gosto dos venenos que sou capaz de conquistar.
Não peça que eu me cale,
nunca me arrependo.
Somos todos capazes de errar.

Uma vez fiz um pedido em silêncio,
recebi a derrota em testamento.
Ainda sinto prazer na dor,
ainda sinto as estrelas dilatarem na escuridão.

Ficamos presos no tempo
sem saber que hora voltar.
É tão quente aqui na calçada
e o ar que circula ainda é frio demais.