segunda-feira, 15 de junho de 2009

Narcisio se olhou dentro dos olhos...

Em algum lugar existe um mesmo assunto sendo repetido, muita vezes, até cansar. Em algum lugar existe algum assunto que nunca é falado, que é oprimido e remediado pela negação dos nossos sentidos.

Até quando preconceito, até quando falar de preconceito, até quando essa eterna falta de respeito, ignorância e intolerância?
Pouco se fala no que leva a isso, muito se fala no que é isso.
Mas até quando esperar que as novas leias saiam do senado para que nos comecemos à as seguir, como simplesmente respeitar, não destruir e cuidar?
Fico indignada novamente, e novamente e acho que essa minha indignação talves nunca seja curada, sento-me com minha mãe no sofá para jantar e ligamos a TV, eu ainda me revolto, e eu não sei mais assistir TV de boca calada, e eu sinto necessidade de me expressar.

Por muito tempo quiz ter o poder de transformar o mundo, destruir toda maldade, desfazer toda a injustiça. Mas o que ganhei com isso tudo, a condenação?

Você que lê isso sabe o quanto tenho procurado a saída, você sabe o quando eu me sinto bem e as vezes tão mal, mas até quando esperar o perdão, se a mão que mata só espera o tempo necessário para me apunhalar?


Mas Deus no infinito de mim sabe que eu não sou tão má assim, as pessoas é que são.


Cheguei a um ponto que não tolero mais doçura exagerada, não tolero mais senbilidade exagerada, nem frescuras e bocas cheias de palavras inúteis sendo pronunciadas. Quero somente o silêncio de mim, as vezes meu grito, mas é muito melhor do que ter que aguentar as pessoas que não sabem ser elas mesmas e ficam se esforçando o tempo todo pra ser algo que não são.
Eu não tenho mais paciência pros acertos de contas, nem pras filas e nem pra esperar o prato frio de sopa quente.
Por favor, chega dessas carências insoluvéis, desses casos ao acaso e desse olhar que não consegue mais sustentar com suas próprias forças.





Chego a conclusão: Eu me basto.

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