sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mentiras que eu absolvo


Sim sim, eu já sei que o mundo é hostil e que a gente morre é pra provar que viveu.
Tabaco, nicotina, alcoól, tabaco, mais nicotina, mãos sujas, as minhas principalmente.
Queria levitar e nunca mais precisar voltar a superficie e sentir o peso da gravidade que pesa sobre meu corpo.
Tudo que é peso é leve? Ou o que é leve é pesado? O peso metafísico da consciência. O medo do abismo já não assola meu quarto, o medo do vazio sim esse eu nunca esqueço. Enchi meu copo de vazios, um para cada vazio que há em mim, cada um preenchendo seu espaço, sempre vazio.
Nada merece nada e a vida por mais que tenha seus momentos alegres, possui o peso metafísico a ser carregado até o momento em que ele nos derrota completamente, tanto em corpo como em espírito.
Vamos você não é o mais pacifista dos homens, pois prega a paz e o amor quando quer, não você não sabe ouvir meus pensamentos, não merece minhas palavras, você meu ego que não é meu.
Nada, somos nada.
Talves eu me acostume com a dor, minha dor, querida dor, meu consolo de perdedora, não perdedora que perde por ser pior, mas por não chegar a competir um podio inútil.
Me diga uma verdade.

- Obrigada! Assim é melhor.

"Sou minada, sou hipócrita, sou egóista..."

Mas ninguém me perguntou o que eu queria, apenas colocaram a carne mal passada em meu prato e ainda queriam que eu engolisse sem mastigar.
Desista tristeza, você não existe, é só o passatempo preferido que eu invento para me fazer feliz!!!



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